Windhoek é a porta da fascinante Namíbia, na África


Compacta, limpa e segura. Sem exageros, esses são os adjetivos que melhor definem Windhoek, a capital de um dos países mais fascinantes do sul do continente africano, a Namíbia.

Seu pequeno e tranquilo centro financeiro concentra os principais atrativos turísticos da cidade com construções de estilos trazidos da Europa e ruas de nomes complexos que não negam seu passado.

Nas calçadas da Independence Avenue, todas as raças e línguas se cruzam nessa que é a mais importante via de circulação de Windhoek, cidade localizada a 1660 metros de altura, em pleno centro do país. Africâneres, oshivambos, hereros e até os himbas, os famosos habitantes do distante norte conhecidos por seus corpos pintados, podem ser vistos na região.

É ali, entre edifícios coloniais alemães e mulheres negras de coloridas roupas tradicionais, que a África se encontra com a Europa. Mas não é de hoje que a cidade, assim como todo o país, vem provando que tem talento para abrigar povos de cores e culturas tão opostas.



A Namíbia, cujos primeiros visitantes europeus vinham de Portugal, já foi administrada pela Alemanha, de 1885 até a sua derrota na Primeira Guerra Mundial, e pela União Sul-Africana, atual território da África do Sul, a partir de 1910.

O resultado é um país que, aos poucos, vai encontrando seu espaço.

Os produtos são importados do país vizinho, a música ainda tem o mesmo sotaque e ritmo da África do Sul e a moeda local, o dólar namibiano, segue atrelado ao rand sul-africano e confunde os visitantes estrangeiros.



Há exatos 20 anos, o país declarava sua independência do vizinho indesejado, uma violenta disputa de poder entre as forças sul-africanas e a Swapo ('Organização do Povo da África do Sudoeste') que tivera início, em 1966, e só foi finalizada quando essa assumiu o poder, 23 anos mais tarde.

Porém, a Namíbia ainda busca sua própria identidade e, lentamente, vai mostrando para o mundo por que sua paisagem impressionante de selvas e desertos alaranjados tem fascinado viajantes de todo o mundo.

E a porta de entrada para esse cenário de beleza única ainda é Windhoek, a simpática capital com ares de interior que fica entre a África e a Europa.


INFORMAÇÕES E SERVIÇO

Site da Namíbia - www.grnnet.gov.na

Site do Ministério do Meio Ambiente e Turismo da Namíbia - www.met.gov.na

Site de turismo da Namíbiawww.namibiatourism.com.na

Site de Windhoek - www.windhoekcc.org.na


Informações Turísticas


Windhoek Tourism Information
Post Street Mall, s/n e Independence Avenue, s/n (esquina da Fidel Castro Street).
Tel: (264) (61) 290-2092 / 2596.
De seg. a sex. das 7h30 às 16h30. (fechado entre às 13h às 14h).

DDI da Namíbia – (264)

Código de acesso da Namíbia - (61)

Idiomas – inglês, línguas de origens banto e indo-germânicas, como africâner e alemão.

Moeda – A moeda oficial do país é o dólar namibiano (N$), mas o rand rul-rfricano circula normalmente em toda a cidade, o que facilita a vida do turista que vem da África do Sul e não precisa trocar dinheiro. As notas são de N$ 10, 20, 50, 100 e 200, e as moedas de 5, 10 e 50 centavos de dólar namibiano e de N$ 1 e N$ 5. A cidade possui uma eficiente rede de caixas eletrônicos para saques em moeda local. Prefira os estabelecimentos situados no interior de agências bancárias, na Independence Avenue e transversais, ou estabelecimentos comerciais como shoppings. Já os bancos funcionam das 9h às 15h30, de seg. a sex.; e das 9h às 11h, aos sábados.

Fuso horário – A Namíbia está cinco horas a mais em relação a Brasília.

Horário comercial – Os horários de funcionamento dos estabelecimentos costumam ser bem curtos, por isso programa-se com antecedência. Os shoppings e o comércio em geral abrem de seg. a sex. das 9h às 17h, e sáb. das 9h às 13h. Alguns estão abertos também aos domingos.

Clima – Localizada no centro da Namíbia, a cidade apresenta clima semi-desértico, o que significa dizer que os dias são, geralmente, secos e quentes. As chuvas são mais comuns entre outubro e abril, meses de verão. A temperatura gira em torno dos 30º, durante o dia, e podem chegar a 15º, à noite.


Internet – Os raros serviços de conexão oferecidos na cidade são caros e, extremamente, lentos. Por isso, utilize a internet em último caso e programe-se para usá-la antes ou depois de sua paisagem pela Namíbia. A exceção fica por conta dos serviços oferecidos em hotel ou albergues da cidade.


Documentos – Não é necessário visto antecipado para entrar na Namíbia, apenas passaporte válido por, pelo menos, seis meses.

Reembolso de impostos – Estrangeiros e não residentes têm direito a reembolso de 15% do VAT, imposto cobrado sobre todos os produtos adquiridos no país. Para isso, dirija-se ao balcão do Ministério de Finanças, no aeroporto internacional, e apresente todas as notas fiscais com descrição dos produtos comprados. Preencha o formulário e carimbe-o, antes de fazer o check-in. Ao ingressar na sala de embarque, apresente-o no balcão de reembolso. No entanto, pense duas vezes antes de encarar todos os procedimentos, pois as taxas de comissão são altíssimas. Por exemplo, se o estrangeiro gastar N$ 600 em compras, o reembolso de imposto deveria ser, na prática, N$ 80. Mas com o desconto de todas as outras taxas, o valor a ser devolvido será de, pasmem, N$ 4, ou seja, menos de US$ 1, na cotação de março de 2010. Conclusão: Não perca seu tempo entre formulários e filas.

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