História, arquitetura e muitas cores são as atrações de Curaçao, nas Antilhas Holandesas



Uma das muitas explicações de porque toda a ilha de Curaçao é tão colorida vem de uma história que ninguém sabe dizer se é verdadeira. Consta que um governador, há muitos anos, sentia dores de cabeça terríveis por todas as construções serem pintadas de branco e refletirem muito a luz do sol. Ele teria então sugerido algo a seus conterrâneos: colocar outras cores nas fachadas de suas residências e comércios; ele mesmo passaria a usar o amarelo em todas as construções que tivessem a ver com o governo. E assim nasceu o colorido dessa simpática e pequena ilha do Caribe.

E quem se importa se a história é mesmo real? Todo o colorido de Punda e Otrobanda combina perfeitamente com os muitos tons de azul que você vai aprender a reconhecer no mar que banha Curaçao, nos de branco presentes na areia de cada uma das praias de cartão-postal, ou nos verdes do corpo das iguanas, o animal símbolo da ilha.

Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha. Sejam grandes como os golfinhos e focas do Seaquarium, os lagartos que vivem livres perto das cavernas Hato, ou os muitos peixes que vão cercar você assim que entrar nas águas da lindíssima praia de Porto Mari.Tudo em Curaçao parece querer dar um 'oi' para o visitante assim que o avista.



A ilha, porém, tem mais do que belezas naturais. Descoberta apenas um ano antes do Brasil, Curaçao também teve um histórico de escravidão, que rendeu ao destino uma série de atrações voltadas ao tema, como o museu Kura Hulanda, ou as Cavernas Hato. Isso sem contar os muitos fortes que protegeram o país em outros tempos e que hoje compõem alguns dos pontos turísticos mais interessantes para o visitante.


A arte dos curaçolenhos também instiga a curiosidade, seja nas pinturas das 'deusas' azuis de Nena Sanchez, nas imagens artesanais do que seria a mulher tradicional do país, na arquitetura com várias influências, além da holandesa (país do qual foi colônia e para o qual responde até hoje, mesmo com o sistema parlamentarista instaurado), e até nas variações de iguanas, animal símbolo da ilha, encontradas em todas as lojas, na forma dos mais diferentes objetos. Mas o país todo tem seu charme - a capital, Willemstad, por exemplo, é desde 1997 considerada pela Unesco Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.

Bon Bini
A origem do nome da ilha, tão parecido com a palavra 'coração' é incerta. Seja por ser considerada o centro das Antilhas, seja por ter sido o local em que marinheiros com escorbuto se curaram, ou por uma homenagem ao Sagrado Coração de Maria, Curaçao ganhou seu nome depois de ser primeiramente batizada como 'ilha dos gigantes'.


O papiamento, a língua oficial, tem muitas semelhanças com o português (e com o palavreado adotado no Hopi Hari, parque de diversões de São Paulo). E ouvi-la durante a sua estadia em Curaçao só fará com que você se sinta ainda mais em casa entre o mar e o sol do Caribe.


INFORMAÇÕES E SERVIÇO


Site do país - www.curacao-gov.an

Site de Turismo do país - www.curacao.com


Informações turísticas - Curaçao Tourist Board - Pietermaai 19, tel: (5999) 434-8200. De seg. a sex., das 8h às 18h. Sábados, das 8h às 17h. www.ctb.an

Fuso horário - Uma hora a menos que Brasília.

Código do país - 5999. O minuto de ligação internacional, dentro dos hotéis, é extremamente caro. O ideal é comprar um cartão telefônico e usá-lo nos telefones públicos dispostos pela ilha (é mais difícil de encontrá-los próximos aos hotéis).

Moeda - Florin, mas dólares são bastante aceitos na ilha (inclusive como troco, caso o turista peça). Para saber a cotação da moeda local, acesse: economia.uol.com.br/cotacoes

Idioma - Papiamento, holandês, espanhol e inglês.

Documentos - Brasileiros não precisam de visto antecipado para entrar em Curaçao. Basta estar com o passaporte válido.

Clima - A temperatura média em Curaçao é de 27º.

Eletricidade - Há tomadas de 127V e 220V na maioria dos hotéis. As tomadas costumam ser as de formato norte-americano.

Gorjeta - 10% do valor da conta em restaurantes é o valor padrão esperado pelos garçons, mesma quantia dada a taxistas. Para carregadores de malas, é de praxe deixar um florin por mala.


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