Agência de turismo irlandesa oferece lua de mel dos sonhos

Se você está planejando lua-de-mel, uma sugestão: uma agência de viagens da Irlanda está procurando um casal disponível para viajar durante seis meses pelos destinos mais românticos do mundo.

Mais de mil casais já se inscreveram. Todos querem se hospedar de graça nos melhores resorts da África, Europa, Ásia e Estados Unidos. O casal escolhido ainda vai receber US$ 27 mil para as pequenas despesas, cerca de R$ 54 mil. O trabalho? Escrever algumas linhas na internet sobre os hotéis visitados.

Quer se inscrever para a lua de mel dos sonhos? Entre em RunawayBrideAndGroom.com e se inscreva. A ideia surgiu depois da campanha para o Melhor Emprego do Mundo, promovido pelas Ilhas Hamilton, na Austrália.

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O lado cheio de soul de Nottingham, na Inglaterra


A reputação dúbia de Nottingham não para na inclinação de Robin Hood pelo furto. De fato, nas últimas décadas, o nome da cidade foi sinônimo de violência com armas, o que lhe rendeu o apelido de "Shottingham". E Hockley, um bairro vizinho do famoso Lace Market da cidade, tinha sofrido um bocado, à medida que as fábricas fechavam suas portas.

"Muitas pessoas ficaram desempregadas", disse Daryl Gaskill, um administrador de imóveis de Nottingham. "O Lace Market, e Hockley, com o qual faz divisa, estava repleto de degenerados. Não era possível ir lá."

Mas com a criminalidade em queda (25% desde 2007, segundo o departamento de polícia de Nottingham), agora é o criativo, e não o destrutivo, que está atraindo a atenção mundial para a cidade e, em particular, a Hockley boêmia, jovem, cheia de soul, agora um centro de espaços de música independentes, galerias de arte e butiques vintage.

Vamos começar pela arte. Em novembro, George Thornton, um ex-chefe e filho de um pintor, abriu a Cuadros Contemporary Art Gallery (1a Heathcoat Street; 44-115-924-35-55; cuadros.co.uk) Ele promove artistas locais, mas também exibe originais e gravuras em tiragem limitada de artistas de toda parte; recentes exposições incluíram o artista de rua Banksy e Zoe Lacchei, a retratista pessoal de Marilyn Manson. Gravuras a partir de 100 libras, ou US$ 156, com a libra cotada a US$ 1,56.

Aqueles mais interessados na arte cinematográfica frequentam o Broadway Cinema (14-18 Broad Street; 44-115-952-66-11; broadway.org.uk), que conta com um café e quatro telas grandes que exibem filmes independentes -incluindo uma sala com almofadas criadas especialmente por Paul Smith, um estilista de Nottingham. Atravesse a rua até o Screen Room (25b Broad Street; 44-115-924-11-33; screenroom.co.uk), com 21 lugares, que já foi o detentor do recorde mundial de "menor cinema do mundo" (já superado).

Os artistas de Hockley não estão passando fome, graças aos pratos baratos do Jam Cafe (12 Heathcoat Street; 44-115-948-35-66; jamcafe.info). Jovens profissionais sentam-se nos bancos xadrez preto e branco para um café da manhã forte de muffin inglês caseiro com ovos mexidos apimentados, bacon, linguiça local e feijão assado do chef (5,25 libras). Duas noites por semana, a trilha sonora de rock and roll dá espaço para música ao vivo, assim como um cardápio pleno e bar.

Para um ar mais chique, suba a escadaria com corrimão de elos de corrente até o Tilt (9 Pelham Street; 44-115-950-12-26; tiltbar.co.uk), que abriu em julho passado. O ponto é especializado em blues e em drinques bem preparados, como o popular Porn Star Martini, feito de vodca de baunilha e licor de maracujá, servido com uma dose de vinho espumante (5 libras).

Precisa de roupas usadas novas? A Cow (2 George Street; 44-115-958-31-33) é um brechó que conta com uma seleção impressionante de botas, cintos e bolsas, assim como uma costureira própria dedicada a transformar cortes datados em novos. Para moda não vintage, punk e elegância colidem virando a esquina na butique Collard Manson (22 Carlton Street; 44-115-941-49-00; http://www.collardmanson.com/). Calçados de Vivienne Westwood custam a partir de 75 libras.

Jovens tricoteiras estão mantendo viva a rica história têxtil da área na The Walk (12 Bridlesmith Walk; 44-115-947-75-74; thewalkcafe.wordpress.com), uma patisseria saborosa que até mesmo fornece cobertores para os clientes jogarem sobre suas pernas, ao estilo vovó. A uma curta caminhada de distância, o Lee Rosy's Tea (17 Broad Street; 44-115-959-88-90; http://www.lee-rosy.co.uk/) oferece noites regulares de tricô, assim como uma seleção extensa de chás em folhas soltas.

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Agência "traduz" cartões postais de SP a gosto do cliente


Ao contrário do Rio de Janeiro, que tem uma beleza óbvia e muito divulgada internacionalmente, a cidade de São Paulo tem uma beleza mais indecifrável. Em meio a grande massa cinza que se configura aos olhos de quem vive, trabalha e conhece a maior capital financeira do país, há cenários belíssimos, mas que se perdem na rotina de brasileiros e estrangeiros. São praças, igrejas, monumentos, casarões, museus, edifícios, bosques, construções e obras de arte que retratam diversas épocas de nossa história e estão espalhados pela cidade.

Por causa disso, a empresária Flávia di Paolo criou uma agência de turismo especializada em "decifrar" a capital paulista. "São Paulo é a capital mundial dos contrastes. Aqui existem cenários que você não encontra em nenhum outro lugar", afirmou Flávia. Sua proposta é apresentar passeios que combinem com a área de interesse específica do cliente. Um profissional de moda, por exemplo, terá em seu roteiro as ruas Oscar Freire, Bela Cintra e Lorena, com paradas nas lojas das melhores grifes brasileiras, além de lojas de design conceituais. Já um empresário visitará a Bovespa, o Centro Cultural Banco do Brasil e a Avenida Paulista.

No caso principalmente de estrangeiros, além dos passeios terem ligação com o motivo da estadia da pessoa no Brasil, há um tour de apresentação pelos cartões-postais da cidade, como a Estação da Luz e o Parque do Ibirapuera, e uma visita a lugares inusitados. Entre eles a Casa de Pedra, construída com cimento, barras de ferro e centenas de ornamentos, como porcelanas, pedras, telefones, pratos e bolinhas de gude embutidos nas paredes onde é possível comer jabuticaba direto do pé, em um jardim suspenso, e ter uma visão panorâmica de alguns bairros da cidade.

Fonte: Portal Terra Turismo

Em Ho Chi Minh, no Vietnã, buzinas, aromas e história se misturam nas ruas

Se você está atrás de lojas caras, shopping centers luxuosos e marcas famosas (pelo menos as originais), risque Ho Chi Minh do seu roteiro de viagens.
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O espetáculo da maior cidade do Vietnã acontece bem longe dos circuitos internacionais de consumo. Suas cores são as da vistosa paisagem tropical, sua trilha sonora é a das onipresentes buzinas de motocicletas e seu cheiro é o da deliciosa sopa pho bo (pronuncia-se fô-bô). E o interesse maior está nas ruas de uma metrópole marcada pelos resquícios do passado rural ainda recente para boa parte de seus habitantes.
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Isso não quer dizer que Ho Chi Minh - ou Saigon, se preferir - tenha virado as costas para o comércio de nariz empinado. Nas beiras da rua Dong Khoi, prédios gigantescos abrigam hotéis de luxo e filiais de grifes estrangeiras tentam emplacar seu estilo. Mas se tornam quase exóticas em contraste com a pobreza de uma população que está apenas uma posição acima da Índia em renda per capita na Ásia.
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Isso faz com que a diversão ocorra a céu aberto e com bem poucos recursos. Futebol no parque, crianças nos playgrounds públicos, cervejadas em banquinhos improvisados na calçada, refeições com o prato na mão e cochilos no meio da rua - inevitáveis, com o calor escaldante - fazem a alegria de uma população que, aos poucos, aprende a explorar o turismo.
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Portanto, não se aborreça se um vendedor se recusar a interromper a soneca para pegar seu pedido ou uma atendente do famoso mercado Ben Thanh puxar sua camisa para fazer as ofertas. E, na hora das compras, nas lojas ou nas ruas, prepare-se para pechinchar no peculiar inglês local. Isso porque os preços quase nunca estão escritos e, para estrangeiros, eles começam pelo menos três vezes mais alto que o original. O que não significa lá muita coisa - pagar o triplo de 30 centavos por uma água de coco continua sendo razoável.
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Os preços vietnamitas são de deixar boquiabertos os turistas, inclusive brasileiros. Por pouco menos de 20 reais janta-se no muito saboroso Huong Lai, com sua bela variedade de pratos locais e atendimento caprichado. Já uma refeição completa numa das lojas do Pho 24 custa cerca de oito reais e prepara para um dia todo de caminhadas. Num país que ainda não foi dominado pelos molhos prontos e congelados, comer o que quer que seja é sempre uma experiência e tanto.
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Vegetais fresquíssimos temperados com o sabor marcante do molho de peixe nuoc man, carnes cozidas por muitas horas na água de coco e os preciosos rolinhos nem cuon, feitos com papel de arroz, são sempre recompensadores. No café da tarde, pare em uma cafeteria qualquer ou em uma das lojas da rede Highlands Café para saborear a bebida na versão local, feita de um jeito bem diferente do nosso.
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Um mundo só de motos
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A vida em Ho Chi Minh começa bem cedo, com os primeiros vendedores circulando pelas ruas com seus famosos chapéus em formato de cone, e termina tarde, com os jovens locais namorando ao redor dos parques em cima de suas inseparáveis motocicletas. E não são só as paqueras que acontecem no lombo de duas rodas - homens, mulheres, animais, famílias inteiras andam a velocidades inferiores a 40 km numa cidade que dispensou as quatro rodas.
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Não há semáforos e as faixas de pedestres são enfeites. Atravessar a rua na capital econômica do Vietnã (a política é Hanói) é sempre uma aventura. Se tiver muitos problemas, a dica é: cole num local e ele vai conduzi-lo são e salvo ao outro lado.
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Com boa parte dos pontos turísticos localizados em volta do centro, Ho Chi Minh não precisa de meios de transporte para ser visitada. Exceto pelo bairro Cholon, a China Town, que reúne alguns dos melhores templos da cidade.
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Para chegar lá, use um taxi (o percurso não vai sair mais de dez reais) ou um tuk-tuk, espécie de bicicleta não motorizada com espaço para um passageiro. Mas tome cuidado para não ser enganado: o ideal é escrever o preço no papel e conseguir o consentimento do motorista. Se ele oferecer mais outros destinos, desconfie: a conta no final pode ser maior. O passeio sairá por volta de seis ou sete reais, ida e volta.
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Memórias da Guerra
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Costuma-se dizer que as guerras são contadas sempre do ponto de vista do vencedor. Essa máxima, no entanto, não vale para a Guerra do Vietnã. Embora tenha vencido a guerra, o país pouco disse ao mundo sobre o conflito que até hoje marca a fundo a população local. Com o incentivo do governo socialista, os vietnamitas falam com orgulho sobre a vitória e não medem palavras ao contar as atrocidades a que assistiram.Um exemplo é o Museu da Guerra, que relembra em fotos chocantes os terrores do passado.
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Em vez de prejudicar, o abandono das instalações complementa a experiência de ver de perto a verdade dos conflitos armados.Bem diferente é o Palácio da Reunificação, construído em 1966 pelo Vietnã do Sul para servir de sede ao governo filiado aos Estados Unidos.
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Suntuoso na parte acima da terra, embaixo dela ganha ares de filme, com instalações para servir de fuga ao presidente em caso de bombardeiro do prédio. Mapas, telefones de emergência, máquinas de datilografar para envio de mensagens secretas - tudo foi mantido exatamente como era.
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INFORMAÇÕES E SERVIÇO
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Site de turismo do país - http://www.vietnamtourism.com/
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Site de turismo da cidade - http://www.tourism.hochiminhcity.gov.vn/
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Embaixada da República Socialista do Vietnã em Brasília - SHIS QI 09, Conj. 10, Casa 1, Lago Sul, Brasília - DF, tel. (61) 3364-5876; tel/fax (61) 3364-5836. De segunda a sexta, das 9h às 12h e das 15h às 18h, e-mail: embavina@uol.com.br
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Embaixada da República Federativa do Brasil em Hanói - 14, Thuy Khue Street, Apt. T-72, Hanoi, tel. 84 (4) 843-0817 / 2544, fax 84 (4) 843-2542, e-mail: vetbrem@netnam.org.vn ou ambviet@netnam.org.vn
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Moeda - Acesse economia.uol.com.br/cotacoes/ para acompanhar a cotação.
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Idioma - Vietnamita
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DDI - 84
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Código de Ho Chi Minh - 8
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Câmbio - No aeroporto, guichês de casas de câmbio brigam para atrair clientes - fique de olho, pois a cotação varia de uma para outra. As agências de turismo na região de Pham Ngu Lao e os hotéis também oferecem o serviço. Algumas lojas voltadas ao turista aceitam dólar (no entanto, a cotação tende a ser desvantajosa para o cliente).
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Gorjetas - Não são comuns, mas despertam largos sorrisos quando oferecidas.
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Telefones de emergência - 115 (ambulância), 114 (bombeiros), 1080 (informações) e 113 (polícia).
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Correio - O principal fica próximo à catedral de Notre Dame, no centro. 2 Cong Xa Paris.
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Segurança - Tome cuidado com seus pertences, especialmente em lugares muito movimentados, mas não se preocupe com assaltos a mão armada. É comum que vendedores e motoristas de táxi tentem enganar turistas, mas tudo é feito na lábia, sem recorrer à violência.
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Voltagem - 127/220 V; Plugues A, C e G. Para usar eletroeletrônicos brasileiros, especialmente os com plugues cilíndricos, leve um conversor de tomada.
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Internet - A maior parte dos hotéis, mesmo os com preços mais baixos, oferecem internet sem fio gratuitamente. Cyber cafés também são comuns, mas não conte com ambientes sofisticados.
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Em Durban, praias da Golden Mile prometem diversão para toda a família

Areias de ouro: é como os exploradores portugueses se referiam às praias de Durban, já no século 16. Muitos anos se passaram desde então e o nome não poderia manter-se mais atual: os seis quilômetros de praias douradas, banhadas pelas águas mornas do Oceano Índico e ensolaradas o ano todo, ainda conservam o mesmo esplendor que tanto fascinou Vasco da Gama e seus compatriotas há mais de 500 anos. Com atrações que vão desde esportes aquáticos até passeios de teleférico e restaurantes, a Golden Mile, como é conhecida a extensão de praias da terceira maior cidade da África do Sul, tem tudo para encantar visitantes de todas as idades.

Começando no Suncoast Casino, ao Norte, e se estendendo até o Vetchies Pier, ao Sul, os seis quilômetros de praias de Durban são especialmente conhecidos por surfistas de todo o mundo, graças às suas ondas longas. Embora pareça uma única praia, cada área na extensão da Golden Mile recebe um nome diferente. Do norte para o sul, elas são denominadas Dunes, North Beach, Dairy Beach, Wedge Beach, South Beach e Addington Beach. Enquanto North Beach é palco de diversos campeonatos mundiais de surfe, a relativamente calma Addington Beach possui ondas pequenas e é ideal para quem ainda está aprendendo a se equilibrar sobre uma prancha. Já Dairy Beach abriga o imperdível Time Warp Surfing Museum, fundado por Baron Stander, um dos pioneiros do esporte no país.

Mas o surfe não é, nem de longe, o único atrativo da região, conhecida como o playground sul-africano. Em toda a extensão de praias, protegidas por redes contra tubarões e intensamente monitoradas por salva-vidas, é possível praticar, também, windsurfe, kitesurfe e canoagem. Isso, é claro, além da possibilidade de nadar, simplesmente se bronzear nas areias douradas ou, ainda, embarcar nos passeios de um dia para observar animais marinhos ou praticar pesca em alto-mar.
Quem estiver interessado na vida aquática terá muito o que ver no Ushaka Marine World, o maior parque temático marinho da África, no extremo sul da Golden Mile. É lá, ambientado na réplica de um navio cargueiro dos anos 20, que está um dos cinco maiores aquários do mundo, com uma incrível variedade de tubarões e peixes marinhos. No complexo, os visitantes têm acesso ao Sea World, onde, além dos aquários, é possível assistir a apresentações de golfinhos e focas, ou até mergulhar num viveiro repleto de tubarões; e ao parque aquático Wet'n'Wild, com seus toboáguas radicais, perfeitos para quem gosta de emoções mais fortes.

Depois de um dia agitado, quem ainda tiver disposição, pode fazer compras na Ushaka Village Walk, dentro do complexo, onde há lojas de grifes e diversas opções de restaurantes para todos os gostos. E por falar em compras, quem estiver atrás de suvenires e produtos artesanais do país pode também fazer a festa nas inúmeras feirinhas espalhadas ao longo das praias, nas quais, com uma boa pechincha, é possível comprar de cerâmicas típicas e roupas por ótimos preços.

Ao cair a noite, a diversão fica por conta das inúmeras boates e restaurantes espalhados pela Golden Mile, com opções que vão de bares descolados a restaurantes sofisticados, nos quais é possível ouvir o renomado jazz sul-africano, enquanto se experimenta deliciosos pratos de frutos do mar. Outro passeio imperdível é visitar o Suncoast Casino, ao norte, onde além das máquinas caça-níquel e das mesas de carteado, há mais restaurantes e diversas boates, frequentadas em sua maioria por descendentes de indianos, que representam 20% da população de Durban e têm na região a maior colônia fora da Índia.

Embora à noite seja aconselhável pegar um táxi para ir aos lugares, a melhor forma de conhecer a Golden Mile durante o dia é mesmo a pé. E não é necessária nenhuma preocupação: toda a extensão de praias é vastamente policiada por oficiais atenciosos e dispostos a ajudar. Caminhando, você poderá observar todos os detalhes da principal área turística de Durban, parando ao longo do caminho para visitar outras atrações espalhadas ao longo da rota, como o Fitzsimons Snake Park, interessante viveiro com cobras de diversas espécies, e o Da Gama Clock, relógio dado de presente pelo governo de Portugal em homenagem à descoberta da cidade por Vasco da Gama, enquanto seguia sua jornada a caminho das Índias.
Se nessa caminhada você se cansar, não deixe de aceitar a carona de um zulu riquixá. São homens vestidos com coloridos trajes tradicionais que, com uma espécie de charrete totalmente enfeitada, levam os turistas para passear pela extensão de praias a preços módicos. Retratos da forte influência indiana no país, eles costumavam ser centenas espalhados por toda a cidade nos anos 1930, mas agora são apenas cerca de 20, e atingiram o status de atração turística, oferecendo viagens curtas ao longo de toda a Golden Mile e parando constantemente para fotografias.
Crianças também têm vez na Golden Mile

Quem viaja com crianças não precisa se preocupar: as atividades para os pequenos são muitas na Golden Mile. Além do Ushaka Marine World, que permite a entrada de crianças de todas as idades, elas também podem ser divertir no Funword, um parque de diversões com atrações que vão desde o tradicional barco viking até carrosséis mais tranquilos para os menores.
É lá que também está localizada a entrada para um teleférico imperdível, que permite uma vista aérea incrível das praias, ainda mais bonita à noite. Outra garantia de diversão para a garotada é a Mini Town, uma miniatura da cidade de Durban pela qual é possível caminhar e ver pequenas réplicas perfeitas dos principais prédios, assim como miniaturas em funcionamento do trem, porto e aeroporto da cidade. Isso sem falar nas piscinas públicas à beira-mar, de uso gratuito, que prometem deixar os brasileiros impressionados com a limpeza e organização do local.

O Básibo

Documentos

Brasileiros não precisam de visto de turismo para entrar na África do Sul. Mas seu passaporte deverá possuir 30 dias de validade e uma página em branco na seção de vistos para passar pela imigração sul-africana. O país exige certificado internacional de vacina contra febre amarela, que precisa ser tomada ao menos dez dias antes da viagem, em qualquer posto de saúde ou clínica particular. Ao ser vacinado, você recebe o cartão nacional da vacina, que deve ser trocado pelo certificado internacional nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (anvisa.gov.br/viajante) presentes nos aeroportos.

Como chegar

A South African Airways (SAA) é a única companhia aérea que voa do Brasil direto para a África do Sul. Para chegar em Durban você deverá embarcar para Johannesburgo, principal cidade do país, e de lá embarcar em um voo de aproximadamente 1h10min para o destino final. Existe um voo diário de São Paulo para Johannesburgo e de lá há opções de vários voos diários para Durban da própria SAA, da britânica British Airways ou das companhias locais Kulula, Mango, South African Express, Interlink, 1Time e Airlink.

Operadoras com pacotes para o destino

Os passeios oferecidos pelas agências de viagem geralmente incluem Durban em um itinerário de visitas a várias outras cidades sul-africanas, como Cidade do Cabo e Johhanesburgo.

CVC
Tel: (11) 2191-8911
www.cvc.com.br

RCA Turismo
Tel: (11) 3017-8700
www.rcaturismo.com.br

Maktour
Tel: (11) 3818-2222
www.maktour.com.br

Marsans
Tel: (11) 2163-6800
www.marsans.com.br

Submarino Viagens
Tel: (11) 4003-9888
www.submarinoviagens.com.br

Interpoint
Tel: 0800-771-9400
www.interpoint.com.br

CiaEco
Tel: (11) 5571-2525
www.ciaeco.tur.br

Operadoras locais

Muitas operadoras locais oferecem passeios de um dia pela Golden Mile, com opções interessantes para quem deseja ver tudo com orientação de guias profissionais e um itinerário definido. A melhor opção, no entanto, é mesmo ver tudo por conta própria e a seu próprio tempo, para não perder nenhuma das várias atrações da extensão de praias.

Walkabout Tours
Tel: 27 (031) 304 4934

Springbok Atlas Durban
Tel: 27 (031) 201 3530
www.springbokatlas.co.za

Tours South Africa
Tel: 27 (021) 701 1202
www.tourssouthafrica.co.za

Tekweni City Explorer
Tel: 27 (086) 111 3915
www.tekweniecotours.co.za

City Discovery
www.city-discovery.com

Atrações

Ushaka Marine World
Tel: 27 (031) 328 8000
www.ushakamarineworld.co.za

Time Warp Surfing Museum
Tel: 27 (082) 452-1637

Suncoast Casino
Tel: 27 (031) 328-3000
www.suncoastcasino.co.za

Fitzsimons Snake Park
Tel: 27 (031) 337 6456

Funworld
Tel: 27 (031) 332 9776

Mini Town
Tel: 27 (31) 3377892

Riksha Rides
Tel: 27 (031) 311 4500

Onde Ficar

Blue Waters Hotel
Tel: 27 (031) 327 7000
www.bluewatershotel.co.za

Garden Court Marine Parade
Tel: 27 (031) 337 3341
www.southernsun.com

Parade Hotel
Tel: 27 (031) 337 4565
www.paradehotel.co.za

Protea Hotel Balmoral
Tel: 27 (031) 368 8220
www.raya-hotels.com

Tropicana Hotel Durban
Tel: 27 (031) 368 1511

Beach Hotel Durban
Tel: 27 (031) 332 7361

Informações turísticas

www.durbanexperience.co.za
www.durban.kzn.org.za
www.durban.gov.za
www.durban.co.za

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Descubra Aruba, a ilha com águas azuis e sem furacões

Brasil está descobrindo Aruba. Dados do governo do país caribenho mostram que nos últimos cinco anos o número de turistas brasileiros nessa ilha ao norte da Venezuela subiu 74%. Praias paradisíacas, excelente infraestrutura, voos diretos e estar fora da rota principal dos furacões são alguns dos motivos que atraem cada vez mais pessoas.

Antes parte das Antilhas Holandesas e colônia dos Países Baixos, hoje Aruba é uma monarquia constitucional, onde existe um governador indicado pela rainha holandesa, e um primeiro-ministro e parlamento eleito democraticamente pelo povo.

É no idioma papiamento que Aruba se aproxima do Brasil. Trata-se de uma língua oriunda do português-africano vindo com os escravos de Cabo Verde. A partir da chegada, elementos do espanhol, inglês e holandês foram incorporados com o passar dos anos. Apesar de ser uma língua de mais de 300 anos, somente em 2003 ela foi considerada idioma oficial junto ao holandês.

Por ser Caribe, o calor, céu brilhando e muito sol predominam durante todo ano com temperatura média de 28ºC. E o melhor: os furacões (que assustam em muitos dos principais destinos caribenhos entre os meses de julho e novembro) aqui passam praticamente despercebidos.

A primeira parada é a capital, Oranjestaad, onde os voos da Copa Airlines e da Gol/Varig pousam. A ilha é pequena e é possível conhecê-la toda alugando um scooter ou um jipe 4x4, pois nos lugares mais remotos da ilha o caminho é precário e sem asfalto. A melhor opção para curtas distâncias são os táxis, de preços bem acessíveis.

A costa é onde você certamente passará a maior parte do seu tempo de viagem. Se quiser luxo, vá para Palm Beach, onde estão os melhores resorts all inclusive, hotéis cinco estrelas, lojas, bares, restaurantes e boates. Sua extensão de mais de três quilômetros, com águas calmas de cor azulada e areias brancas, também é ideal para relaxar, praticar esportes aquáticos e dar um bom mergulho.

Outro must do litoral é Baby Beach, com seu mar raso. Em nenhum lugar da praia a altura da água passa de um metro e meio, tornando o local uma enorme piscina e um dos principais pontos de snorkeling da ilha. Aos fãs de windsurfe e kitesurfe, a pedida é a aproveitar Hadicurari Beach, enquanto aos que preferem um programa mais light como fazer piquenique e ficar de pernas para o ar, Eagle Beach é ideal.

Mas não deixe de aproveitar também a natureza exuberante do país. Um dos lugares mais interessantes de Aruba é o Parque Nacional Arikok, que ocupa 18% do território nacional. Por conta de seu microclima único e a formação vulcânica, parte da flora e fauna é exclusividade da região, como os casos dos pássaros shoco e pirikich.

Outros pontos impressionantes são o Santuário de Pássaros de Bubali e a Fazenda de Borboletas. Além disso, boas opções são passeios de um dia para Conchi, piscina natural acessível somente de jipe 4x4 ou a Ilha Renaissance. Trata-se de uma pequena ilha fora da costa, mas para conhecer é preciso estar hospedado no Renaissance Hotel.

Fonte: Portal Terra Turismo

Ranking de mergulho esnoba Fernando de Noronha


Dá para ser mais bonito do que Fernando de Noronha? A revista americana Forbes indicou os 13 mais exuberantes mares, corais e praias a serem explorados pelos mergulhadores no mundo em 2009. Lugares como Fiji, Mar Vermelho e Bahamas são apenas algum dos pontos paradisíacos que deveriam estar na lista de próximos destinos segundo o veículo. Pasmem, o arquipélago de Fernando de Noronha está de fora das eleitas. Confira a lista.

Ilhas San Blas, Panamá

Apesar de ser uma região controlada por povos nativos que destruíram parte dos corais, existem recifes completamente intocáveis nas Ilhas San Blas. Na parte leste da região, tours levam turistas para locais completamente inexploradas com águas cristalinas. Já na oeste, naufrágios compõem a paisagem de Cayos Los Grullos. Ilhas Phi Phi, Tailândia

Em outros tempos frequentado só por alpinistas, o arquipélago de Phi Phi acabou sendo descoberto por mergulhadores. O principal ponto é Hing Klang, um recife localizando entre as ilhas de Bamboo e Phi Don. Um dos destaques é a quantidade de peixes tropicais que podem ser vistos.

Safaga, Egito

Esses rasos corais na parte egípcia do Mar Vermelho atraem tanto experientes quanto amadores. Os golfinhos, polvos, peixes palhaços e peixes leões, um dos mais venenosos do mundo, são apenas alguns dos ilustres habitantes da área. Na Soma Bay há um píer que permite excelente opção de mergulho só com máscara. Tours também levam turistas para uma pequena ilha de areia no meio do mar.

Culebra, Porto Rico

Se dinheiro for problema, Culebra é a melhor escolha. Em uma viagem que custará cinco dólares, chega-se à praia de Flamenco vindo da ilha principal de Porto Rico. A praia é famosa por campings e festas, mas se caminhar por 20 minutos até Carlos Rosario, encontrará um dos melhores pontos de mergulho do Caribe.

Salt Cay, Turks & Caicos, Caribe britânico

Assim como Safaga, a principal atração de Salt Cay é a fauna marítima. Tubarões e raias podem ser vistos em tours pelos corais da região. Se for visitar no inverno, é bem provável que você escutará o canto das baleias jubartes e até as veja. Também há um naufrágio a ser visitado e diversos corais próximos à costa.

Rurutu, Polinésia Francesa

O melhor lugar para ver baleias é Rurutu. Entre julho e outubro, jubartes imigram da Antártica para as águas próximas à Polinésia. Se tiver sorte pode ficar muito próximo do mamífero.

St. John, Ilhas Virgens Americanas

Por ser quase todo um parque nacional, St. John está praticamente intacto. Iniciantes podem começar pelo Trunk Bay, onde há uma "trilha" submarina que vai guiando pelos principais atrativos. Para os mais experientes, alguns pontos podem se alcançados a partir de praias como Leinster Bay e Haulover Bay.

Parque Makaha Beach, Oahu, Havaí

Um dos lugares mais acessíveis da lista, as águas do Parque Makaha Beach oferecem uma visibilidade de mais de 30 metros. É possível ver esponjas, peixes, raias, enormes tartarugas e golfinhos, mas no inverno, a prática do mergulho pode ser proibida por conta das ondas e dos surfistas que tomam conta da praia. Parque Nacional Aquático Bunaken, IndonésiaEssa reserva ambiental é composta em 97% por água, e o Parque Nacional Aquático Bunaken é conhecido pela diversidade de seus corais, invertebrados e as mais de 2,5 mil espécies de peixes que habitam a região.

Grande Barreira de Coral, Austrália

O maior coral do mundo pode ser visitado em passeios diários saindo de Port Douglas, cidade turística mais próxima do recife. O principal ponto são as partes da borda externa chamadas de Agincourt Reefs. Outras opções são as ilhotas de Heron e Lady Elliot com suas raias, tartarugas, nudibrânquios e moluscos.

Florida Spring Holes, Flórida

O único da lista com água doce. Além de peixes específicos da região, crocodilos dão tom ao lugar. Um bom ponto é Silver Glen Springs, na Floresta Nacional de Ocala, com sua vasta fauna marítima. O Blue Spring State Park também vale, mas talvez seja interrompido caso peixes-bois estejam de passagem pelo local.

Fiji

Esse complexo de 330 ilhas é um paraíso. Corais emergem do fundo do oceano até as superfícies rasas, onde vivem estrelas do mar, ouriços, tubarões, raias. Recifes são visitados em tour ou acessados pela própria costa. Ilhas Bimini, Bahamas

Aqui a graça é o mistério. Uma curiosa formação de duas linhas paralelas retangulares, segundo a lenda, levaria para Atlantis, cidade perdida do Oceano Atlântico. Outro destaque é um barco naufragado durante um furação em 1926. Golfinhos também habitam a região.

Fonte – Terra Turismo

Moda, design e arte atraem turistas, profissionais e consumistas à italiana Milão


Milão (Milano, em italiano), segunda maior cidade da Itália, com 3,9 milhões de habitantes, não tem o charme da Toscana, o caos de Nápoles, a comilança de Emilia-Romanha ou os milênios de história de Roma. Caracteriza-se, sim, por ser um dos grandes centros internacionais da moda e do design. Muito do enfoque turístico da cidade reside nestas indústrias, que atraem profissionais, turistas e consumistas de plantão.
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Sedento pelas últimas tendências e pelas mais caras e famosas grifes, esse público concede a Milão aquele famoso ar de elegância e sofisticação que só mesmo o italiano tem. Ali o dinheiro circula. Mas não é só isso. Quem visita a cidade encontra ainda o célebre Teatro alla Scala --palco de grandes óperas, uma agitada vida noturna, ótimos restaurantes, prestigiados museus, relíquias históricas e artísticas e o Duomo, a catedral gótica mais antiga do país
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INFORMAÇÕES E SERVIÇOS
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Site do país - http://www.enit.it/
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Site de turismo da cidade - http://www.turismo.comune.milano.it/pls/milano/!turismo Consulado geral - Corso Europa 12, fone (02) 777.1071, consular@consbrasmilao.it, http://www.consbrasmilao.it/
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Idioma - Italiano (Italian, inglês)
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Fuso horário - 4 horas a mais em relação a Brasília
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DDI - 39
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Código da cidade - 02
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Telefone de emergência - 112 (Polícia)Informações turísticas - O principal APT fica na Via Marconi 1, no Palazzo di Turismo na Piazza del Duomo, à direita, olhando para a catedral. Aberto seg. a sex. das 8h30 às 18h, sáb., das 9h às 13h e das 14h às 18h; dom., até 17h. Com informações locais e regionais, encontra-se à venda o guia "Milan Is Milano". Há outro centro de informações na Stazione Centrale, aberto de seg. a sáb., das 9h às 18h, e dom., das 9h às 12h30 e das 13h30 às 17h. Este último faz reserva de hotéis e pensões gratuitamente.Feriados - 1º/jan (Ano-Novo); 6/jan (Dias de Reis); Páscoa; 25/abr (Dia da Libertação); 1º/mai (Dia do Trabalho); 15/ago (Assunção); 1º/nov (Dia de Todos os Santos); 8/dez (Imaculada Conceição); 25-26/dez (Natal)Moeda - EuroValor de troca - € 1 = R$2,60 = US$1,25Câmbio - Você encontra casas de câmbio nas estações e nos aeroportos, mas sempre é bom chegar com pelo menos alguns euros no bolso para evitar problemas com horários. A cotação em banco é boa, mas as taxas ou comissões podem ser elevadas. Já nas casas de câmbio, a cotação pode até ser mais baixa, mas geralmente não há comissão, o que pode ser mais interessante no final das contas.Gorjetas - A maioria dos restaurantes cobra o coperto, que é uma taxa de serviço que varia entre € 0,50 a € 3, de acordo com o valor da conta, é claro. Alguns garçons, ainda mais ao saberem que você é brasileiro, viram tão "amigos" que é quase impossível sair sem deixar um troco a mais.Telefone - Há telefones que funcionam com moeda ou com cartão, a maioria aceitando apenas este último. Alguns outros, especialmente em aeroportos, também aceitam cartões de crédito. Os cartões telefônicos não são por unidade, mas por valores, e podem ser comprados em bancas, tabacarias ou em máquinas nos escritórios da Telecom Italia. Já os telefones de moeda aceitam € 0,05, € 0,10 e € 0,25. Para ligar de outro país para a Itália, deve-se discar 39 e o código de área da cidade (sem cortar o zero) e o número desejado. Há também muitos postos telefônicos, onde você utiliza o aparelho e paga depois, podendo ser mais vantajoso do que comprar um cartão que você não vai utilizar até o fim. Mesmo em ligações de uma cidade para outra, deve-se manter o zero do código de área. Para ligar ao Brasil a cobrar, disque 800-172-211.
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Correio - Selos (francobolli) estão à venda em correios e tabacarias. O correio (poste) no país não tem fama de ser muito confiável -mas isso também pode ser apenas lenda envolvendo a típica (des)organização italiana.
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Internet - Vários, entre eles Grazia Internet Café, Piazza Duca d'Aosta, 14 (próximo à estação central); Fnac, Via Torino esquina Via della Palla, no 2º andar da megastore francesa.
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Fonte: UOL Turismo

Passeio por Buenos Aires deixa entrever paixão pelo futebol


Quando os "barras bravas" (torcedores fanáticos) do Boca Juniors, mais conhecidos como "La 12" (por se enxergarem como o jogador nº 12 do time) tiveram a ideia de organizar uma tour oficial --à qual deram o nome de "Pura Adrenalina"-- para torcidas estrangeiras ou de outras províncias argentinas, para levá-las a conhecer seus movimentos dentro de um estádio, eles foram originais, mas não inteiramente.

Há anos já são promovidos tours por Buenos Aires para que os participantes possam percorrer a cidade e respirar por cada um de seus poros a paixão profunda que desperta o futebol. Cerca de 40 estádios --muitos enormes, outros médios, mas quase todos sempre com capacidade para mais de 10 mil espectadores-- e times das primeiras três divisões das competições oficiais dão a medida do orgulho que significa jogar em casa, encerrando arquiteturas diversas e culturas completamente distintas.

Para começar o percurso, partindo --como quase sempre acontece com os visitantes-- do centro turístico da cidade (pela avenida Corrientes), convém dirigir-se para o sudeste, e dentro de mais ou menos 25 minutos, chegaremos ao bairro muito particular de La Boca, tipicamente napolitano e genovês, com casas multicoloridas, geralmente situadas a uma boa altura, tanto que para chegar a elas é preciso subir por escadas especiais. É a forma de proteger-se contra as possíveis cheias do rio Plata.

La Boca

La Boca é um lugar tão típico que algumas pessoas o chamam simplesmente de "A República de la Boca". Ela possui a particularidade rara de ter dado origem aos dois maiores clubes da Argentina, e os que possuem as maiores torcidas: Boca Juniors e River Plate. O River nasceu antes (em 1901), mas terminou mudando-se para uma área mais rica ao norte da cidade, Núñez, mas que ainda assim margeia o rio, a uns 45 minutos de viagem.

Mesmo assim, restou um dos grandes monumentos dos portenhos, a "Bombonera", também chamada de Estádio "Camilo Cichero", com capacidade para 60.245 espectadores. Muitos dizem que há poucas chances no mundo de ver um espetáculo comparável ao do estádio do Boca quando está cheio. Tanto assim que há quem diga que quando ele se move, não treme, mas "pulsa".

Perto da "Bombonera", mas um pouco mais dentro da cidade, a apenas 15 minutos de distância, encontraremos em outro bairro portenho tradicional, Parque de los Patrícios, um estádio formoso como o é, sem dúvida, o palácio Tomás A. Ducó (48.314 espectadores), pertencente ao Huracán, o lugar onde foram filmadas cenas do filme "O Segredo dos Seus Olhos", que acaba de receber o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2010.

Os gigantes

Embora não sejam estritamente falando da cidade de Buenos Aires, não se pode deixar de mencionar o fenômeno do fato de dois estádios gigantes estarem separados por apenas uma rua (há turistas que se fazem fotografar tendo ao fundo os dois estádios em perfil).
Eles são nada mais, nada menos que Racing Club e Independiente, dois dos clubes que têm as maiores torcidas e que pertencem a Avellaneda, na Grande Buenos Aires, separada da capital argentina apenas por uma ponte e situada a escassos dez minutos do estádio do Boca, embora pertençam a outra jurisdição.

O Racing tem um estádio chamado "El Cilindro" devido a sua forma, que, com o tempo, foi reduzido dos 100 mil espectadores que abrigava no passado para os 64.161 de hoje, e cujo nome real é "Juan Domingo Perón", enquanto o Independiente reconstruiu seu velho estádio (o primeiro de cimento no país), para terminar de erguer no mesmo lugar outro chamado "Libertadores de América", com capacidade para 50 mil pessoas. Durante sua construção, finalizada em 2009, os torcedores do Racing colocaram um cartaz na entrada da cidade que dizia, em tom irônico, "Bem-vindos ao estádio único de Avellaneda".

Mais estádios

Seguindo adiante fora de Buenos Aires, mas sempre dentro de um raio de não mais de 50 quilômetros, e se possível seguindo sempre pela mesma avenida (Pavón) desde a ponte Avellaneda até a província de Buenos Aires, o turista ficará perplexo. No caminho ele poderá observar desde a janela do carro os estádios do Arsenal de Sarandí (24.800 espectadores), do Lanús (30.500), Los Andes (33.542), Témperley (18 mil), Bánfield (34.901), e mais longe, no caminho que leva à cidade de La Plata (capital da província de Buenos Aires), ainda poderá encontrar os do Quilmes (30.200 espectadores) e do Defensa y Justicia (8.000).

Essa zona delimitada pela ponte Avellaneda e até a rodovia a La Plata é densamente povoada, e sua população foi em grande medida (e continua sendo) formada por trabalhadores de fábricas. Isso, mais o fato de as linhas de trem terem sido construídas no início do século 20 para garantir a ligação com a capital federal, explica a fundação de um número enorme de clubes, muitos dos quais foram crescendo nos últimos 20 anos com a derrocada dos dois grandes, Racing e Independiente, que dominaram o futebol argentino nos anos 1960 e 1970 mas sofreram uma grande queda institucional.

Alguns desses clubes da avenida Pavón, como Arsenal, Lanús ou Bánfield, jogam na primeira divisão (o Banfield é o último campeão argentino), enquanto o Quilmes ou o Defensa y Justicia jogam no torneio Nacional B (segunda divisão), e o Témperley e o Los Andes na Primeira B (terceira). E ainda há mais estádios na área, como o dos Talleres de Remedios de Escalada ou o El Porvenir (Gerli), de divisões menores. Também o San Telmo, que joga na Primeira B mas chegou a jogar na categoria máxima, tem um pequeno estádio na zona perigosa da Isla Maciel (6.000 espectadores), embora sempre haja algun turista disposto a encarar uma aventura.

Para o lado de onde se mudou o River Plate, o norte da cidade, se encontra nada menos que o estádio que sediou a partida final do Mundial de 1978, o Monumental, cuja construção foi concluída nos anos 1950, quando um dos grandes astros, Enrique Omar Sívori, foi transferido para o Juventus da Itália.

O Monumental (74.650 espectadores) fica na elegante avenida Figueroa Alcorta, uma área de classe alta, próxima dos belos jardins de Palermo, em uma região de alto padrão na qual a poucas ruas de distância, indo em direção à avenida General Paz (de forma circular e que rodeia a capital e forma a divisa com a província de Buenos Aires), também aparece outros estádio menor, mas vizinho, o de Defensores de Belgrano (9.000 lugares). Já a caminho da província, mas ainda dentro da "Grande Buenos Aires", encontraremos estádios como o Platense (31 mil espectadores) Tigre (30 mil), Acassuso (5.000) e Colegiales (6.500).

Direção oeste

Na direção oeste podem ser encontrados outros templos do futebol, como o de Vélez Sársfield ou José Amalfitani (também sede do Mundial de 1978) (49.540 lugares), na divisa com a província de Buenos Aires, ou, mais perto do coração da cidade mas em um bairro perigoso, o Nuevo Gasómetro de San Lorenzo, construído nos anos 1990 (46.963), o de Nueva Chicago (28.500), o do Deportivo Morón (19 mil) e do Almirante Brown (27.610).
Quem quiser percorrer bairros muito portenhos, situados no próprio centro da cidade, pode aproximar-se do novo estádio Diego Maradona, do Argentinos Juniors (15 mil lugares), em La Paternal, ou do estádio do distinto bairro de carrossel de Ferrocarril Oeste (24.442), além do Atlanta, no bairro judeu de Villa Crespo (14 mil), do All Boys, no bairro de classe média de Floresta (16.500), ou o de Comunicaciones, situado no bairro residencial de Villa del Parque (3.500 lugares).

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Uma joia colonial banhada pelo sol e mar caribenhos

De Antonio Banderas a Michael Jackson, diversas celebridades já experimentaram as delícias da República Dominicana. O que demonstra a importância e o potencial deste pequeno e maravilhoso país caribenhoQuem acha que os atrativos do Caribe se resumem à beleza das praias de areia fina e do mar azul turquesa, ainda não conhece a República Dominicana.

Verdadeira jóia arquitetônica colonial, sua capital, Santo Domingo, é Patrimônio da Humanidade, declarado pela UNESCO por seus monumentos históricos. Segundo maior país do Caribe, depois de Cuba, a República Dominicana situa-se na ilha Hispaniola, que a divide com o Haiti.

Além de sua importância histórica, a República Dominicana tem tudo aquilo que se espera de uma ilha tropical do Caribe. Muita animação e festa, no embalo do merengue, o ritmo nacional; um rum que se compara ao cubano, assim como seus charutos. E as praias, tão belas que um elenco de famosos - como Antonio Banderas, Julio Iglesias e Michael Jackson - veio construir suas casas de veraneio nelas

TURISMO DE AVENTURA E BELEZAS NATURAIS

A República Dominicana possui quase oito milhões de habitantes atraiu em 2000 nada menos que 3,5 milhões de turistas, em sua maioria europeus e canadenses. Eles vêm pelo clima, com temperaturas que oscilam entre 22 e 32 graus e sol brilhando o ano todo; pela natureza de praias, rios, cascatas e montanhas (no centro da ilha, o pico Duarte, de mais de 3.175 metros, é o mais alto das Antilhas).

O turismo de aventura atrai aficionados de rafting, canyoing e montanhismo. Nas águas dominicanas, antigos galeões naufragados e uma belíssima barreira de coral atraem mergulhadores. Mas para quem prefere vida mansa, a orla é pontuada por resorts de luxo. Na costa sul, as praias de Boca Chica, Juan Dolio e La Romana; na do leste, Bávaro e Punta Cana; no norte, Samaná; na costa noroeste, Puerto Plata, na sudoeste, Baraona......as opções são muitas. E para chegar nelas bastas cruzar o país pelas estradas que cortam a ilha.

SANTO DOMINGO, O PORTO SEGURO DE COLOMBO

Santo Domingo é a capital mais antiga do Novo Mundo e tem personalidade, tradição -- diferente de suas vizinhas caribenhas que mais parecem free-shops em cidades cenográficas. Aqui está enterrado Cristóvão Colombo, que deixou em testamento seu desejo de repousar eternamente na ilha Hispaniola.

Seus restos mortais foram trazidos da Espanha pela nora, Dona Maria de Toledo, junto com os do marido Don Diego de Colón, o primeiro governador de Hispaniola.Um passeio pelos doze quarteirões do centro histórico da cidade é uma volta no tempo. As construções do século XVI nos transportam ao início da colonização espanhola no Novo Mundo. Uma fortaleza militar, nas margens do rio Ozama, é o marco que separa o mundo antigo do novo. Foi nesta fortaleza que, em 1509, Don Diego de Colón, o filho do descobridor, fez sua entrada triunfal como governador de Hispaniola.

A pouca distância do local está o Alcazar, o Palácio de Colombo, residência de don Diego construída em 1510, hoje um museu com a reconstituição do mobiliário da época. Uma caminhada pela rua das Damas, onde a esposa de Don Diego, Dona Maria de Toledo passeava com suas damas de honra, leva à catedral de Santa Maria de la Encarnación, a mais antiga de toda América, que começou a ser erguida, em 1514, e foi finalizada em 1540.

As ruínas do mosteiro de São Francisco, construído em 1512 e destruído pela esquadra do corsário sir Francis Drake em 1586 (um terremoto em 1673, finalizou a destruição) são impressionantes. Do outro lado do rio Samoza, fora da cidade colonial, o Faro a Colón, um museu em forma de pirâmide, guarda a tumba de Cristóvão Colombo.

JUAN DOLIO E LA ROMANA: DIVERSÃO E LUXO

Os quase 300 quilômetros de praia da ilha levam à seguinte questão. Qual delas escolher? Não é fácil. Santo Domingo fica no sul e a cerca de 45 minutos de distância se encontra o complexo hoteleiro de Juan Dolio, uma boa opção de hospedagem, pois permite visitar os tesouros históricos da capital e aproveitar as delícias de um resort à beira-mar.

Depois de alguns dias de descanso e lazer em Juan Dolio - os hotéis têm atrações como esportes náuticos, teatro, discotecas - a sugestão é continuar a boa vida em outro endereço, como a praia de Bávaro ou a de Punta Cana, no leste da ilha, a 170 quilômetros. É possível ir por mar ou de avião, mas vale a viagem por terra, um passeio de três horas conhecendo lugares interessantes. Na rota, a província de La Romana com seu resort Casa de Campo, um dos dez mais luxuoso do mundo. Em seu aeroporto chegam vôos comercias vindos de Miami e San Juan, assim como jatinhos particulares dos ricos e famosos. Neste ponto da viagem, ao cruzar um certo rio Chavón, a paisagem parece familiar.

Não é coincidência, o rio foi cenário de alguns filmes famosos, como Apocalipse Now, Jurassic Park, Rambo 2. Mas a principal atração da região é Altos de Chávon, uma cidade de pedra, recriação de uma vila italiana do século 16, ocupada por artistas, que expõem seus trabalhos nos ateliês.

PUNTA CANA, A FAVORITA DOS TURISTAS

Mais uma hora e pouco de viagem e se chega ao paraíso: 32 quilômetros de praia de areia branquíssima e fina ornada por coqueiros. É a região de Macao, Bávaro e Punta Cana, a favorita dos turistas. Para recebê-los há nada menos que 15 complexos turísticos. Cerca de 70 vôos, regulares e fretados, pousam toda semana no aeroporto internacional de Punta Cana.

Os hotéis ocupam e mimam seus hóspedes 24 horas por dia, nas praias, piscinas, discotecas, bares e restaurantes - um deles, o luxuoso Bávaro Palace, possui 14 restaurantes! Quase todos estes resorts funcionam no sistema tudo incluído, em que se come e se bebe sem limites. Para sorte dos hóspedes há muitas atividades e esportes, que compensar o ganho de calorias - aulas de tênis, de merengue, mergulho, windsurf, caiaque e balada na discoteca.

Dos hotéis saem passeios por terra - trilhas até cachoeiras e cavernas - e por mar em lanchas rápidas ou catamarãs. Um dos mais bonitos vai até a ilha de Saona, na área do Parque Nacional do Leste, com direito a paradas em piscinas naturais, sempre animados por muito merengue e muito rum. Com tudo isto, depois de conhecer a República Dominicana, é impossível se dizer que foi apenas "mais uma praia do Caribe".

Confira matéria na integra aqui.

Praia dos Carneiros, Pernambuco

Parece Bora Bora. Ou Phi Phi, na Tailândia. Não, na verdade, a Praia dos Carneiros, a 90 quilômetros de Recife, não parece com lugar algum: é única. Alem de linda, lá se fala "pernambuquês" e tem queijo de coalho e tapioca no café da manhã; dá para pescar lagostins em penca; e pega-se coco do pé. E o caju? Bem, o caju, se der bobeira, cai na cabeça da gente. É pegar e comer.

O mar de Carneiros é imenso, manso, de água morninha e arrecifes que nos levam, na maré baixa, até alto-mar... De lá longe se avista um verdadeiro mar de coqueiros. Lindo. De tardinha tem chuvarada e ninguém escapa dela. Mas não chega a estragar a festa. A praia e a vegetação parecem que ficam mais bonitas ainda. Quando a chuva bate, as folhas do coqueiros ficam cristalizadas. E quando o vento sopra, parece um canto. Uma curtição.

O Pontal dos Carneiros é o hotel mais bacana de lá. São bangalôs lindinhos (confiram na foto aqui embaixo), com décor que é uma graça e bem equipado ( DVD, som, microondas, ar-condicionado, flûtes.) Vc pode ignorar solemente a existente de qualquer um deles. ou, ao contrário, fazer ótimo uso de cada um. Mas é bom saber que estão ali, ao nosso alcance.

O café é servido no quarto, de mansinho. Quando você acorda, bingo, lá está a mesinha posta na varanda. Perfeito.

nosso bangalô: café da manhã na mesa, sem a gente pedir ou perceber. Os quartos ficam no andar de cima e o visual, vc imagina, né´? um marzão sem fim...

Mas lindo mesmo é a localização dos chalés. Ficamos no meio a dez mil pés de coqueiros e de frente para uma praia de seis quilômetros de extensão, de água morna e cristalina (dá para ver os pés, as conchas, os peixes...) e areia branca, perfeita para uma caminhada. A propósito: o bar do hotel, que funciona na praia e é aberto a todos, chama-se Bora Bora. De tardinha é lei: todo mundo se encontra no alto de Carneiros. É a vez de o pôr-do-sol brilhar. Não dá para perder. Nem para esquecer.

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Maior ilha marítima do Brasil

Ilhabela é famosa pela prática de esportes náuticos, em especial a vela – os ventos constantes que sopram no Canal de São Sebastião tornam as praias da costa Norte perfeitas para a atividade. O charme também é característica marcante da região, reunindo aconchegantes pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e cafés nas ruas no entorno da Vila, como é chamado o badalado centrinho, ponto de encontro de todas as tribos depois da praia.

Os ares paradisíacos da ilha ficam por conta dos cenários emoldurados por mar azul, montanhas cobertas com vegetação nativa de Mata Atlântica, cachoeiras - são mais de 300 – e praias de areias douradas e águas cristalinas como as badaladas do Curral e de Perequê.

Os atrativos de Ilhabela, entretanto, vão além da natureza: concorridos eventos atraem profissionais e turistas que chegam no inverno para curtir a Semana Internacional da Vela, a maior do gênero realizada na América Latina e que acontece em julho; e o Festival do Camarão, com intensa programação gastronômica e cultural, em agosto.

Glamourosa, Ilhabela começa a apresentar, aos pouquinhos, uma outra faceta bastante diferente da sofisticação da Vila, porém, não menos fascinante. Na costa voltada para o mar aberto, freqüentada pelos surfistas, mergulhadores e aventureiros, ficam as praias mais selvagens da ilha, com acessos nada fáceis – e por isso, garantia de paisagens praticamente intocadas.

Na praia do Bonete, uma vila de pescadores sem luz elétrica ou sinal de celular, chega-se depois de quatro horas de caminhada. Já para aportar na Baía de Castelhanos é preciso enfrentar os 22 quilômetros de uma estrada de terra ruim, chacoalhando dentro de veículos com tração nas quatro rodas. No caminho, porém, surgem cachoeiras de até 70 metros de queda com tobogãs e poços cristalinos capazes de fazer esquecer qualquer perrengue.

Confira matéria na integra aqui

Sede da Copa do Mundo de 2010, Cidade do Cabo tem o exotismo africano e muito mais


A Cidade do Cabo encanta não só os apaixonados, como é conhecida há anos, mas todos aqueles que amam as coisas boas da vida. A primeira impressão que se tem ao ouvir falar de uma cidade africana é de um destino cheio de exotismo, vida selvagem e natureza, certo? Pois isso é só o começo do que você poderá desfrutar ao visitar a Cidade do Cabo, segunda maior cidade da África do Sul, um dos dez mais procurados destinos turísticos do mundo. Descoberta em 1488 pelo português Bartolomeu Dias, que explorava os mares em direção às Índias, a região logo foi tomada pelos holandeses e ingleses, presentes na região até hoje.

A surpresa começa pela disposição geográfica única, a cidade rodeia o pé de uma montanha, a Montanha da Mesa (do inglês Table Mountain), que leva este nome por apresentar justamente o formato de uma mesa, seguida de uma formação rochosa com 12 picos, que foi denominada pelos locais como "os 12 apóstolos". Não espere encontrar uma cidade muito grande, na verdade a região metropolitana da Cidade do Cabo, mesmo sendo considerada a segunda maior população da África do Sul, limita-se pelo contorno da Montanha da Mesa com o oceano Índico ao fundo de um lado e o oceano Atlântico do outro, fazendo que seu crescimento seja bastante controlado. Nos seus arredores, há o Cabo da Boa Esperança, o ponto mais distante do continente africano em direção à Antártida.
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O estilo da cidade é colonial e traz charme para seus edifícios e prédios públicos (o poder Legislativo da África do Sul tem a Cidade do Cabo como sede), bem como museus de diversas comunidades, como os judeus e os muçulmanos. O passado contrasta com a modernidade e as grandes highways da cidade, bem como o complexo beira-mar de shoppings, hotéis, restaurantes e outros passeios, chamado de V&A Water Front, logo trarão a imagem de uma cidade contemporânea e cosmopolita, o que traz conforto e praticidade para quem a visita.

Ainda no ritmo de modernidade, a cidade oferece empreendimentos como o Canal Walk, espécie de shopping center gigantesco em meio a canais fluviais que são interligados a condomínios residenciais, comerciais, áreas de lazer e shopping centers com praças de alimentação e outras opções de entretenimento, modelo que esta se tornando muito comum em toda África do Sul.
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Localizada na província de Western Cape, a Cidade do Cabo também é conhecida pela liberdade de expressão proveniente de um país em constante transformação. Reduto de artistas de todo o continente africano, a sociedade local abre espaço para o público GLS (o casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido na África do Sul) e recebe centenas de turistas que realizam seus casamentos na atmosfera amigável e romântica da cidade.
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Você poderá surpreender-se com a infra-estrutura e a organização logo ao chegar à África do Sul. Sede da Copa do Mundo de 2010, o país enfrenta um acelerado processo de modernização de infra-estrutura pública e hoteleira, que prevê novos aeroportos, estradas e áreas de lazer. Você terá a impressão de estar visitando um país desenvolvido da Europa ou América do Norte. Porém, lembre-se que você está em um país em desenvolvimento, que possui favelas e áreas com risco de crime, todas elas localizadas em regiões marginais à cidade, bem longe do convívio urbano.

O clima da Cidade do Cabo, no entanto, não é exatamente o que brasileiros estão acostumados para uma cidade praiana. Sua localização geográfica está exatamente no meio da corrente de ar que vem da Antártida, ou seja, mesmo com dias ensolarados e bonitos, os ventos (muito comuns na primavera) e as brisas fazem a temperatura girar entre 4 e 12 graus no inverno e 15 e 29 graus no verão. Note que esta mesma corrente traz uma área de instabilidade que cobre geralmente o topo da Montanha da Mesa, principalmente no outono e no inverno. Muita gente visita a cidade e vai embora sem ver a montanha, o principal cartão-postal da cidade. Portanto é bom você checar o clima antes de decidir seu passeio, para evitar frustrações, consulte sempre a previsão no Weatheronline (21 424-8181).
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Stellenbosch

É considerada um dos principais destinos turísticos nas redondezas da Cidade do Cabo por concentrar o maior número de vinícolas do país. Conhecida como a "rota do vinho", a cidade e toda sua região oferecem cinco sub-rotas com mais de 200 produtores de vinho que são visitadas por turistas de todo mundo, há mais de 30 anos. Mas não se preocupe com tanta fartura, o departamento turístico local oferece mapas com todas as informações sobre cada vinícola e o caminho de todas as rotas para que você possa desfrutar daquela que escolher.

Algumas dicas e boa viagem:

- Alugue um carro, você ficará livre para decidir seus passeios e é muito barato (veja em Como chegar e circular).- Coma frutos do mar na Cidade do Cabo, pois além de baratos estão entre os melhores do mundo, aproveite um almoço em Camps Bay para fazer isso e peça vinho branco sul-africano para acompanhar (veja em Gastronomia).- Almoce no Groot Constancia, a mais antiga vinícola da África do Sul (veja em Vinícolas).- Para os amantes de boa música, vá jantar no Green Dolphin Restaurant, em V&A Waterfront, para fazer uma imersão no jazz sul-africano bacana.

INFORMAÇÕES E SERVIÇO

Site do país - http://www.gov.za/

Site de turismo do país - http://www.southafrica.net/


Site de turismo da cidade - www.tourismcapetown.co.za/

DDI - 27 (África do Sul)

Código de acesso da Cidade do Cabo - 21

Informações turísticas - Centro de informação ao Turista em Cape Town, Pinnacle Building, esquina com as ruas Burger e Castle. Tel: 27 (021) 487-6800, http://www.tourismcapetown.co.za/.

Idioma - A África do Sul possui mais de onze idiomas oficiais, porém os mais utilizados na Cidade do Cabo são o africanês (dialeto próximo ao holandês) e o inglês.

Fuso horário - 5 horas a mais em relação a Brasília. A África do Sul não possui horário de verão.

Moeda - Rand da África do Sul, representados pela letra "R". Acesse economia.uol.com.br/cotacoes/ para acompanhar a cotação.

Energia elétrica - 220V - Você deverá ter um plug especial para se conectar às tomadas do país.

Telefones úteis - 10111 (polícia)

Visto e imigração - Para entrar na África do Sul não é necessário ter visto de turismo. Porém, para que possa passar pela imigração sul-africana, seu passaporte deverá possuir 30 dias de validade e uma página em branco na seção de vistos.

Fonte: UOL Viagem
Maior ilha oceânica do Brasil, Ilhabela é famosa pela prática de esportes náuticos, em especial a vela – os ventos constantes que sopram no Canal de São Sebastião tornam as praias da costa Norte perfeitas para a atividade. O charme também é característica marcante da região, reunindo aconchegantes pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e cafés nas ruas no entorno da Vila, como é chamado o badalado centrinho, ponto de encontro de todas as tribos depois da praia.

s ares paradisíacos da ilha ficam por conta dos cenários emoldurados por mar azul, montanhas cobertas com vegetação nativa de Mata Atlântica, cachoeiras - são mais de 300 – e praias de areias douradas e águas cristalinas como as badaladas do Curral e de Perequê.

Os atrativos de Ilhabela, entretanto, vão além da natureza: concorridos eventos atraem profissionais e turistas que chegam no inverno para curtir a Semana Internacional da Vela, a maior do gênero realizada na América Latina e que acontece em julho; e o Festival do Camarão, com intensa programação gastronômica e cultural, em agosto.

Glamourosa, Ilhabela começa a apresentar, aos pouquinhos, uma outra faceta bastante diferente da sofisticação da Vila, porém, não menos fascinante. Na costa voltada para o mar aberto, freqüentada pelos surfistas, mergulhadores e aventureiros, ficam as praias mais selvagens da ilha, com acessos nada fáceis – e por isso, garantia de paisagens praticamente intocadas. Na praia do Bonete, uma vila de pescadores sem luz elétrica ou sinal de celular, chega-se depois de quatro horas de caminhada. Já para aportar na Baía de Castelhanos é preciso enfrentar os 22 quilômetros de uma estrada de terra ruim, chacoalhando dentro de veículos com tração nas quatro rodas. No caminho, porém, surgem cachoeiras de até 70 metros de queda com tobogãs e poços cristalinos capazes de fazer esquecer qualquer perrengue.

Fonte: Portal Terra Turismo

Destaque do caderno de Turismo, Berlim retomou status há 20 anos

Poucas cidades têm uma ligação tão íntima com os principais acontecimentos da história mundial quanto Berlim --que voltou a ser a capital há 20 anos, depois de Bonn ter sido capital provisória da parte ocidental do país. Mais: poucas cidades combinam o passado com as tendências mais modernas tanto quanto Berlim.

A edição desta semana do caderno de Turismo traz um roteiro atento para essas facetas da cidade, que vive em mutação desde a queda do Muro de Berlim, há mais de 20 anos, mas não descuida dos tesouros históricos.

Raio-X de Berlim
Área: 890 km²
População: 3,4 milhões
Moeda: euro
Códigos de área: 49 (Alemanha) e 30 (Berlim)
Fuso horário: +4
Meses mais chuvosos: junho, julho e agosto

Megafeira de turismo
A 44 ª edição da ITB Berlin, um dos megaeventos mundiais do setor turístico, teve início ontem e, até dia 14, deve reunir 11.127 exibidores vindos de 187 países. Não por acaso, o maior dos estantes é o da Turquia, parceira oficial da ITB 2010. Paralelamente à feira, a organização promove as palestras que constam no site da ITB.

Serviços e produtos de empresas do setor e, também, de órgãos oficiais de fomento turístico estão sendo mostrados numa área de 160.000 m2 -equivalente a 20 gramados do estádio do Maracanã. Espera-se que, em cinco dias, 180 mil pessoas, entre empresários da indústria e visitantes, participem do evento, gerando negócios estimados pela organização em 6 bilhões. Entre os estantes brasileiros, está o da Bahiatursa, que mira o fato da Alemanha ser o quinto maior emissor de turistas para a Bahia.

Palavra de ministro

"O turismo é o único "ismo" que prosperará no século 21", disse o ministro de turismo turco, Ertugrul Günay, na entrevista que abriu a ITB. São turcos 1,6 milhão de cidadãos que vivem na Alemanha -e uma réplica do Grande Bazar de Istambul foi montada na feira. O evento foca ainda segmentos como o turismo gay, o cultural, as atrações para jovens e as viagens de baixo custo.

O carnaval da ITB inclui ainda autênticos índios cherokee, músicos mariachi, dança indiana com rainhas de Bollywood, entre outros. E baianas, naturalmente

Fonte: Folha.com.br

Conheça algumas capitais do surfe

Situada no litoral sul de Santa Catarina, a 96km de Florianópolis, o município de Garopaba mistura muito verde com boa infra-estrutura, fórmula ideal para dias de descanso à beira mar. Geograficamente, trata-se de uma enseada com praias preservadas, recortadas por dunas e colinas. As praias próximas dali, no município de Imbituba, como Ferrugem, Rosa, Silveira e Ibiraquera e a que dá nome ao município, Garopaba, dão oportunidade de desfrutar cenários distintos mas igualmente belos. É possível encontrar águas calmas (perfeitas para crianças), lagoas e outros recantos onde o silêncio ainda impera.

Reduto hippie
Na década de 70, Garopaba chegou a ser considerada um refúgio dos hippies, apaixonados pelas belezas de uma terra praticamente inexplorada. Hoje, a cada ano, são recebidos mais de 100 mil turistas, especialmente gaúchos, paulistas, paranaenses e argentinos. Nos meses de julho a outubro, a grande atração são as baleias francas, que vêm do sul do continente em busca de local adequado para reproduzirem e amamentarem seus filhotes.

Como chegar
Para quem vem do norte do estado, seguir pela BR-101, para o sul, até o quilômetro 272, dobrando à esquerda, no acesso a Araçatuba (há placas de sinalização), e ingressando na SC-434, prosseguindo por 14 quilômetros até a entrada da cidade. Quem vem do sul, seguir pela mesma rodovia, dobrando à direita no quilômetro 272, prosseguindo pela SC-434. Por via aérea, a opção é ir até o aeroporto de Florianópolis, e depois seguir de ônibus (existem vários horários), até Garopaba.

Localização
Garopaba é uma enseada que se estende da ponta do Faísca ou Gamboa até a Ponta do Ouvidor, banhada a lestes pelo Oceano Atlântico, a oeste e norte fazendo limites com o município de Paulo Lopes e ao sul com o de Imbituba. Possui uma área de 111 quilômetros quadrados de extensão. Está situada a 27'58'15" de latitude Sul e a 48'39'36"de longitude Oeste, na região sul do estado de Santa Catarina. Relevo: o relevo de Garopaba apresenta mais planícies do que planaltos. É de baixa altitude, apresenta um clima subtropical, bom índice pluviométrico e com estações do ano bem caracterizadas. O seu ponto mais alto localiza-se no morro do Siriú, com quatrocentos metros de altura. Hidrografia: os rios e lagos existentes em Garopaba são: Rio do Costão da Gamboa, qua banha Gamboa; Rio Siriú, banhando o Siriú e a Lagoa do Siriú que banha Macacú e Costa do Macacú; Rio Garopaba. Palhocinha que desemboca na Lagoa de Garopaba; Rio da Ponte Grande, que banha Encantada e desemboca na Lagoa de Garopaba; Canal do Capão que liga a Lagoa de Garopaba ao Oceano Atlântico. O Rio da Penha que é marco da divisão do município de Garopaba com Paulo Lopes, desembocando no Oceano Atlântico e o Rio Cova Triste que também é utilizado para determinar os limitem com Paulo Lopes.

Confira as principaís praias que podem ser visitadas em Garopaba e Imbituba
Gamboa
Suas características começam no acesso, partindo do centro, uma estrada de chão revela cenários que incluem vales, dunas, rios e um mar de águas claras. Mar aberto, com boas condições para a pratica do surf. Abriga uma comunidade nativa e hospitaleira que se dedica à pesca. Atrai pessoas que querem desfrutar de sossego em um local calmo e tranqüilo. Faz divisa com o município de Palhoça, com a Praia da Pinheira. Concentram-se nesta praia pessoas que querem desfrutar de sossego, com uma comunidade hospitaleira.

Praia do Siriú
Integrada ao Parque Nacional da Serra do Tabuleiro, região delimitada da Praia do Siriú até o Morro dos Cavalos, é considerada área de preservação permanente. Localizada a 9 quilômetros ao norte de Garopaba, possui enormes dunas que chegam a alcançar 5 quilômetros de lado. Deslizar nas areias das dunas do Siriú é um programa inesquecível. No lado norte da praia desemboca a bela Lagoa do Siriú, onde procriam-se camarões e diversos tipos de peixes.

Praia de Garopaba
É a praia mais urbanizada. Tem como principal característica a formação em enseada, garantindo segurança e conforto ao banhista. Possui aproximadamente 2 km de extensão. Ao norte, é delimitada pelo costão do Siriú. A Igreja Matriz, construída em cima de uma pedra (antiga armação das baleias) e a vila dos pescadores, resistem ao progresso, dando um toque especial a paisagem em contraste ao verde e as construções modernas. A legislação municipal, garante a paisagem, não permitindo a construção de prédios superiores a dois andares. Oferece hotéis, pousadas, campings, bares e restaurantes para todos os gostos.

Silveira
Com uma beleza exuberante, a praia do Silveira é considerada a praia com a terceira melhor onda no Brasil e a quinta do mundo. Com 1,5 quilômetro de extensão, apresenta no seu canto esquerdo ondas perfeitas, com um detalhe inusitado: o fundo de pedras no canto Sul propicia a formação de verdadeiras pistas de água em movimento, que levam ao delírio surfistas de todo o mundo. Rodeada de montanhas e controlada a nível ambiental, por seus moradores e grande parte de seus freqüentadores, a Silveira consegue se manter livre da urbanização desenfreada, que impera nas regiões com as mesmas características naturais. O verde da vegetação típica da Mata Atlântica ainda predomina. A praia atrai também pescadores, que tentam a captura de peixes nobres como o robalo, badejo, garoupa, sargo, entre outros.

Ouvidor
Recanto perfeito da natureza, visual magnífico, antes mesmo de se chegar à praia já é possível perceber suas belezas. A estrada de acesso é deserta e cercada de coqueiros e mata virgem. Sem muita infra-estrutura e distante 12 km do Sul de Garopaba, a praia preserva um aspecto selvagem de natureza intocada, com dunas, muito verde e pedras nos cantos enfeitando a paisagem. Do alto das dunas dá para avistar toda a praia e o Costão da Caranha que liga com a Praia da Barra. Tranqüila e solitária, a praia é ideal para pescar, praticar canoagem e o sandboard (surf na areia). Nos dias de mar agitado e com ondulação de sul, a praia é invadida por surfistas que fazem a festa nas esquerdas perfeitas de até 1,5 metro.

Vigia
Conhecida como Prainha, é uma pequena praia com águas calmas e claras, localiza-se ao lado da praia central de Garopaba, no bairro residencial da Vigia, que é formado por lindas mansões que contrastam com as belezas naturais do ambiente. No caminho para a Preguiça, é possível apreciar a beleza da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.

Praia da Ferrugem
Considerada o paraíso dos surfistas e recanto de belas mulheres, a praia da Ferrugem explodiu em crescimento nos últimos anos, e já é a segunda em crescimento no município. Localizada a 5 km do centro de Garopaba, no Bairro Capão, tem ar jovial e belas paisagens, que contrastam com as modernas casas dos turistas e as rústicas moradias dos nativos. A praia da Ferrugem é uma praia de extremos: praia e descanso de dia, badalação à noite. Com ondas perfeitas e águas de cor esverdeada clara, a praia da Ferrugem tem ainda um canal que a separa da praia da Barra e foi justamente este canal que acabou batizando o balneário, segundo os moradores (em dias em que o fundo está mais cheio de areia, as águas do canal ficam mais amareladas, com uma cor ferruginosa, daí o nome, Praia da Ferrugem).

Praia do Rosa
Uma das praias mais badaladas do Brasil, o Rosa é a terra das baleias na América do sul onde é localizada, a 81 km de Florianópolis, um dos destinos os mais populares no Brasil. Estrada esburacadas parecem ser não um problema, mas um fascínio a mais para os freqüentadores desta praia considerada a "Búzios do Sul", em razão de suas características peculiares. A ausência de um núcleo populacional básico deu à praia do Rosa a possibilidade de desenvolver-se como uma estância de turismo. A falta das "vantagens" da civilização constitui-se num atrativo a mais para quem a visita. Pousadas para todos os bolsos, restaurantes, barzinhos personalizados (aberto principalmente no verão) e algumas dezenas de casas de veraneio dividem o espaço com a vegetação preservada e com as duas belíssimas lagoas à beira-mar. A orla, com pouco mais de 2 Km de extensão, é recoberta com areia branca e fina. Na parte Sul da Baía, a minúscula Praia do Portinho é um atrativo a parte, com seus barracões de pesca, barcos coloridos e costões gramados pontilhados de gado.

Praia da Barra de Ibiraquera
A Barra de Ibiraquera é uma praia do Município de Imbituba. Lugar tranqüilo e sossegado, ideal para desfrutar com a família . O conjunto geográfico que forma o mar próximo à Lagoa do Ibiraquera enriquece o lugar, aportando diferentes e belos visuais.

Mais informações:
Guia de Praias - http://guiadepraias.terra.com.br
Prefeitura Munícipal de Garopaba - http://www.garopaba.sc.gov.br
Guia Garopaba - http://www.guiagaropaba.com.br

Fonte: Portal Terra Turismo

Conheça os bares de gelo que fervem no exterior


Calor? Pense na possibilidade de visitar um ice bar. Nesses locais, as paredes, as mesas, as cadeiras e até os copos são feitos de gelo. E não pense que é um gelo qualquer. Todos os itens são construídos a partir de águas oriundas do rio Torne, próximo ao Icehotel e há 200 km do Círculo Ártico, escolhidas justamente por sua limpeza e clareza.

O primeiro bar surgiu em 1994, na cidade sueca de Jukkasjärvi, dentro do também precursor hotel todo feito de gelo, o IceHotel. Posteriormente foi a vez de Estocolmo e Londres receberem a novidade. A partir de então a ideia se espalhou por diversas cidades, como Paris, Londres, Las Vegas, Milão e Tóquio. Cidades quentes, como Orlando, Sydney e Mumbai também ganharam seus bares de gelo e um foi criado até mesmo no deserto de Mojave, na Califórnia.

Ainda que Jukkasjärvi, Estocolmo e Londres sejam patrocinados pela mesma marca de vodka, a Absolut, cada um possui seu próprio cardápio com drinques exclusivos. A única certeza é a de que todos são à base de vodca e que possuem um visual impressionante, proporcionado pelas cores vibrantes dos coquetéis. A aparência é garantida não só pelo uso dos tradicionais sucos e licores, mas também pelo uso de uma substância que em contato com a luz UV torna o líquido florescente.

Outra característica que os diferencia é a decoração. A Absolut adota para seus bares uma política contra o tédio: de três a seis meses eles sofrem uma intensa reforma, comandada por artistas e escultores renomeados, que transforma completamente o ambiente. Hoje, por exemplo, o bar de Londres está decorado com o tema "Aquático" enquanto o de Estocolmo segue o tema "Fábrica".

Faça chuva, sol, frio, calor, neve ou não, todos ficam abertos em todas as estações do ano. A temperatura ambiente fica sempre em torno dos 5º C negativos e para garantir o conforto dos clientes, na entrada são entregues luvas e roupas especiais. As visitas têm tempo limite de apenas 30 a 45 minutos e podem ser reservadas pela internet. Os valores variam, mas ficam na faixa de 20 dólares.

Confira uma lista com ice bars espalhados pelo mundo:

Londres
31-33 Heddon Street, Mayfair
Reservas: 44 020 7478 8910
Estocolmo
Nordic Sea Hotel, Vasaplan 4, 101 37
Reservas: 46 8-50 56 31Ice Hotel, 981 91 JukkasjärvReservas: 46 0 980 668 00
Barcelona
Playa de Barceloneta
Reservas: 34 93 224 1625

Las Vegas
Shop101, Mandalay Place, Mandalay Bay 3930, Las Vegas Blvd South
Reservas: Telefone: 1 702-740-5800
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