Luanda é a cidade mais cara do mundo, seguida de Tóquio


Luanda é a cidade mais cara do mundo para os expatriados, seguida de Tóquio e a capital do Chade, N'djamena, segundo o ranking da consultoria Mercer, que situa nos primeiros 20 postos a oito urbes europeias.

São Paulo ficou em 21º lugar, enquanto o Rio de Janeiro está na posição 29 e Brasília no posto 70. O encarecimento da vida no Brasil corresponde, segundo Mercer, ao fortalecimento do real frente ao dólar.

Moscou ficou em quarto lugar, seguida de Genebra em quinto, afirma Mercer, que situa Karachi (Paquistão) como a cidade mais barata do mundo, de acordo a lista que cobre 214 cidades em cinco continentes e mede o custo de vida de cada uma.

Segundo Mercer, esta lista ajuda às empresas multinacionais e os Governos a estabelecerem os níveis de ajuda que devem fornecer a seus empregados expatriados.

Para elaborar o ranking, a consultoria levou em conta o custo da moradia, o transporte, os alimentos, a roupa, os artigos do lar e o entretenimento.

Entre as oito cidades europeias que ocupam os 20 primeiros postos estão: Moscou (no quarto lugar), Genebra (5), Zurique (8), Copenhague (10), Oslo (11), Milão (15), Londres (17) e Paris (também 17).

Outras urbes europeias destacadas são: Viena (28), Helsinque (31), Amsterdã (35), Atenas (40), Dublin (42), Praga (47), Frankfurt (50), Bruxelas (53), Luxemburgo (55), Munique (59), Berlim (61), Hamburgo (67), Lisboa (72), Budapeste (94).

Entre as cidades latino-americanas que figuram no ranking, além das três brasileiras, estão Havana (45), Bogotá (66), Caracas (100), Santiago do Chile (123), Cidade do Panamá (127), Montevidéu (129), San Juan de Porto Rico (129), Lima (135), Santo Domingo (147), Buenos Aires (161), Guatemala (169), San José da Costa Rica (183), Quito (194) e La Paz (211).

Nova York, em 27º lugar, é utilizada como referência e todas as cidades são comparadas a ela, indica a consultaria, que especifica que o custo da moradia é uma parte importante para estabelecer o ranking. A cidade de Miami, onde vivem muitos latino-americanos, está no 100º lugar da lista, enquanto Chicago está no número 91 e Washington no 111.

A investigadora sêniors de Mercer, Nathalie Constantin-Métral, ressaltou que as mudanças são caras para as empresas, "portanto a seleção dos candidatos (para os postos no exterior) e entender bem os custos que supõe recolocar o pessoal é essencial, especialmente nas atuais condições econômicas".

Segundo a consultoria, muitas cidades africanas estão contidas no ranking devido à cada vez maior importância da região para as empresas. "Vimos um aumento da demanda por informação sobre cidades africanas em setores como o minerador, os serviços financeiros e as companhias aéreas", acrescentou Constantin-Métral.

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