Amsterdã, liberal e cosmopolita

Capital e centro nervoso da Holanda, Amsterdã é a lendária cidade de canais (são 165), onde cada agrupamento de quarteirões é uma ilhota ligada à outra por charmosas pontes (1.281). Abriga alguns dos melhores museus da Europa, em especial das artes e da história do último século -por meio da qual testemunhou as guerras religiosas entre católicos e protestantes, a invasão nazista e a perseguição aos judeus.

Crítica dos absurdos fascísticos e do cerceamento à liberdade, compreende-se o surgimento de sua natureza cosmopolita, liberal, gay e eventualmente transgressora, capaz de chocar os viajantes mais desavisados. Ruas com prostitutas em vitrines, sex shops explodindo em néons, jovens fumando abertamente e uma idéia muitas vezes equivocada do uso livre de narcóticos fazem a imagem junkie de Amsterdã.

Mas existem outras dezenas de Amsterdãs: a mencionada dos museus, a das bicicletas, dos parques, das ruas de comércio, do mercado de flores, dos concertos, dos aconchegantes cafés. Seja como for, é uma das cidades mais encantadoras do continente europeu, mais contida no inverno, radiante no verão, uma visita imperdível, nem que seja por poucos dias para quem de fato planejou Paris ou Londres.

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