Uma joia colonial banhada pelo sol e mar caribenhos

De Antonio Banderas a Michael Jackson, diversas celebridades já experimentaram as delícias da República Dominicana. O que demonstra a importância e o potencial deste pequeno e maravilhoso país caribenhoQuem acha que os atrativos do Caribe se resumem à beleza das praias de areia fina e do mar azul turquesa, ainda não conhece a República Dominicana.

Verdadeira jóia arquitetônica colonial, sua capital, Santo Domingo, é Patrimônio da Humanidade, declarado pela UNESCO por seus monumentos históricos. Segundo maior país do Caribe, depois de Cuba, a República Dominicana situa-se na ilha Hispaniola, que a divide com o Haiti.

Além de sua importância histórica, a República Dominicana tem tudo aquilo que se espera de uma ilha tropical do Caribe. Muita animação e festa, no embalo do merengue, o ritmo nacional; um rum que se compara ao cubano, assim como seus charutos. E as praias, tão belas que um elenco de famosos - como Antonio Banderas, Julio Iglesias e Michael Jackson - veio construir suas casas de veraneio nelas

TURISMO DE AVENTURA E BELEZAS NATURAIS

A República Dominicana possui quase oito milhões de habitantes atraiu em 2000 nada menos que 3,5 milhões de turistas, em sua maioria europeus e canadenses. Eles vêm pelo clima, com temperaturas que oscilam entre 22 e 32 graus e sol brilhando o ano todo; pela natureza de praias, rios, cascatas e montanhas (no centro da ilha, o pico Duarte, de mais de 3.175 metros, é o mais alto das Antilhas).

O turismo de aventura atrai aficionados de rafting, canyoing e montanhismo. Nas águas dominicanas, antigos galeões naufragados e uma belíssima barreira de coral atraem mergulhadores. Mas para quem prefere vida mansa, a orla é pontuada por resorts de luxo. Na costa sul, as praias de Boca Chica, Juan Dolio e La Romana; na do leste, Bávaro e Punta Cana; no norte, Samaná; na costa noroeste, Puerto Plata, na sudoeste, Baraona......as opções são muitas. E para chegar nelas bastas cruzar o país pelas estradas que cortam a ilha.

SANTO DOMINGO, O PORTO SEGURO DE COLOMBO

Santo Domingo é a capital mais antiga do Novo Mundo e tem personalidade, tradição -- diferente de suas vizinhas caribenhas que mais parecem free-shops em cidades cenográficas. Aqui está enterrado Cristóvão Colombo, que deixou em testamento seu desejo de repousar eternamente na ilha Hispaniola.

Seus restos mortais foram trazidos da Espanha pela nora, Dona Maria de Toledo, junto com os do marido Don Diego de Colón, o primeiro governador de Hispaniola.Um passeio pelos doze quarteirões do centro histórico da cidade é uma volta no tempo. As construções do século XVI nos transportam ao início da colonização espanhola no Novo Mundo. Uma fortaleza militar, nas margens do rio Ozama, é o marco que separa o mundo antigo do novo. Foi nesta fortaleza que, em 1509, Don Diego de Colón, o filho do descobridor, fez sua entrada triunfal como governador de Hispaniola.

A pouca distância do local está o Alcazar, o Palácio de Colombo, residência de don Diego construída em 1510, hoje um museu com a reconstituição do mobiliário da época. Uma caminhada pela rua das Damas, onde a esposa de Don Diego, Dona Maria de Toledo passeava com suas damas de honra, leva à catedral de Santa Maria de la Encarnación, a mais antiga de toda América, que começou a ser erguida, em 1514, e foi finalizada em 1540.

As ruínas do mosteiro de São Francisco, construído em 1512 e destruído pela esquadra do corsário sir Francis Drake em 1586 (um terremoto em 1673, finalizou a destruição) são impressionantes. Do outro lado do rio Samoza, fora da cidade colonial, o Faro a Colón, um museu em forma de pirâmide, guarda a tumba de Cristóvão Colombo.

JUAN DOLIO E LA ROMANA: DIVERSÃO E LUXO

Os quase 300 quilômetros de praia da ilha levam à seguinte questão. Qual delas escolher? Não é fácil. Santo Domingo fica no sul e a cerca de 45 minutos de distância se encontra o complexo hoteleiro de Juan Dolio, uma boa opção de hospedagem, pois permite visitar os tesouros históricos da capital e aproveitar as delícias de um resort à beira-mar.

Depois de alguns dias de descanso e lazer em Juan Dolio - os hotéis têm atrações como esportes náuticos, teatro, discotecas - a sugestão é continuar a boa vida em outro endereço, como a praia de Bávaro ou a de Punta Cana, no leste da ilha, a 170 quilômetros. É possível ir por mar ou de avião, mas vale a viagem por terra, um passeio de três horas conhecendo lugares interessantes. Na rota, a província de La Romana com seu resort Casa de Campo, um dos dez mais luxuoso do mundo. Em seu aeroporto chegam vôos comercias vindos de Miami e San Juan, assim como jatinhos particulares dos ricos e famosos. Neste ponto da viagem, ao cruzar um certo rio Chavón, a paisagem parece familiar.

Não é coincidência, o rio foi cenário de alguns filmes famosos, como Apocalipse Now, Jurassic Park, Rambo 2. Mas a principal atração da região é Altos de Chávon, uma cidade de pedra, recriação de uma vila italiana do século 16, ocupada por artistas, que expõem seus trabalhos nos ateliês.

PUNTA CANA, A FAVORITA DOS TURISTAS

Mais uma hora e pouco de viagem e se chega ao paraíso: 32 quilômetros de praia de areia branquíssima e fina ornada por coqueiros. É a região de Macao, Bávaro e Punta Cana, a favorita dos turistas. Para recebê-los há nada menos que 15 complexos turísticos. Cerca de 70 vôos, regulares e fretados, pousam toda semana no aeroporto internacional de Punta Cana.

Os hotéis ocupam e mimam seus hóspedes 24 horas por dia, nas praias, piscinas, discotecas, bares e restaurantes - um deles, o luxuoso Bávaro Palace, possui 14 restaurantes! Quase todos estes resorts funcionam no sistema tudo incluído, em que se come e se bebe sem limites. Para sorte dos hóspedes há muitas atividades e esportes, que compensar o ganho de calorias - aulas de tênis, de merengue, mergulho, windsurf, caiaque e balada na discoteca.

Dos hotéis saem passeios por terra - trilhas até cachoeiras e cavernas - e por mar em lanchas rápidas ou catamarãs. Um dos mais bonitos vai até a ilha de Saona, na área do Parque Nacional do Leste, com direito a paradas em piscinas naturais, sempre animados por muito merengue e muito rum. Com tudo isto, depois de conhecer a República Dominicana, é impossível se dizer que foi apenas "mais uma praia do Caribe".

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